Encontrar a cura para um vírus de potencial catastrófico não estava na resolução de ano novo de nenhum de nós, mesmo assim tem representado uma mudança comportamental de proporção imensurável.
O Coronavírus está alterando mais do que a forma como lavamos as mãos, ele representa uma ameaça a sociedade atual e gera um medo de escala global. Mas será que o medo e todas as incertezas relacionadas a esta pandemia, podem alterar os hábitos dos consumidores de forma definitiva?
Sobre o Coronavírus
Tosse seca, febre e dores no corpo hoje representam mais do que uma gripe comum, para muitas pessoas é sinônimo de pavor e insegurança. O vírus que carrega uma taxa de mortalidade elevada, vem devastando países que não se atentaram a sua enorme capacidade destruidora.
O contágio é de velocidade assombrosa e a prevenção deve ser rigorosa. Não devemos apenas lavar nossas mãos e evitar sair de casa, mas manter todo nosso ambiente devidamente higienizado. A adesão a todos estes novos hábitos se estende até a forma como nos relacionamos, seja com pessoas ou empresas, e as medidas preventivas alteraram todos os aspectos de nossas vidas.
Impactos socioeconômicos
O cancelamento de eventos foi uma das primeiras medidas tomadas, seguido do fechamento de fronteiras e, pouco depois, a paralisação do comércio e instituições educacionais. Em uma reportagem recente, a Google diz que “Antes de tudo, o Coronavírus modificou uma das nossas principais premissas de vida: o direito de ir e vir.”
O que não acontecia desde o final da crise econômica de 2008 se repete neste ano, as bolsas de valores dos Estados Unidos e da Europa perderam 12% de seus rendimentos. Além disso, a queda considerável do petróleo, gerou um decréscimo de 8% de trilhões de dólares a menos de capitalização. Dados que afetaram gigantes que antes considerávamos inatingíveis, como a Apple e a Tesla.
Segundo a Agência Nacional de Estatísticas, a produção industrial despencou 13,5% em janeiro e fevereiro, comparado ao mesmo período do ano anterior. E alguns negócios despencam, como o turismo, o mercado de luxo e joias. Mas se por um lado o cenário é desesperançoso, de outro encontra-se soluções inteligentes.
Consumidor: comportamento online
Enquanto 49% dos brasileiros consideram reavaliar seus gastos, a mudança de comportamento de consumo após o anúncio da pandemia fez com que 71% dos consumidores afirmassem que pretendem aumentar o volume de compras online nesse período.
Com base no estudo da ContentSquare, o tráfego online de supermercados aumentou 7,1% nas primeiras semanas de epidemia e 10,3% nas últimas semanas. Visitas a sites de saúde, alimentos naturais, vitaminas e higiene, aumentaram 11% e as vendas 27%.
São diversos os setores que tem crescido o número de vendas e impressões nas plataformas online. A demanda de alimentos feita por aplicativos de entrega cresceu de forma explosiva e o próprio servidor do Instagram não tem suportado o fluxo de pessoas online. Além disso, 38% dos usuários têm se conectado mais por meios digitais.
- Streaming de vídeo aumentou 42%;
- Jogos aumentaram em 20%;
- Streaming de música aumentou 18%.
- Curtidas aumentaram em 76% no instagram
- Impressões de campanhas no Instagram aumentaram em 22%
Hora de agir de forma comunitária e responsável
A pandemia está causando diversos danos, e não há dúvidas de que está impactando a economia, mas acima de tudo tem nos movimentado à buscar soluções. O que mais precisamos agora, é parar de olhar somente para o presente e nos concentrar em medidas preventivas que permitam mais segurança para começarmos a mudar o futuro.
Por isso, se você tem um negócio, seja ele digital ou não, precisa começar a agir em relação não só ao Coronavírus, mas a qualquer outra eventualidade, ou mesmo para simplesmente oferecer uma boa experiência aos usuários.
No artigo em que publicaremos na semana que vem, abordaremos algumas das medidas que você pode tomar para melhorar seu posicionamento nas plataformas digitais. Para receber este conteúdo de forma organizada em seu e-mail, é só se inscrever em nossa Newsletter! É só rolar a página para baixo 😉